quarta-feira, agosto 31

Belmonte

A história da vila remonta ao século XII, quando o concelho municipal recebeu foral de D. Sancho I em 1199.
Belmonte e a vizinha Covilhã, apesar de situados no interior de Portugal estão conotados como poucas regiões portuguesas com os Descobrimentos marítimos Portugueses. Entre as curiosidades que permeiam a história da vila está o facto de que o descobridor do Brasil no século XIV, o navegador Pedro Álvares Cabral, ter nascido em Belmonte.

O castelo medieval

As primeiras notícias históricas acerca destes domínios datam do reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), quando o senhorio das terras de Centum Cellas teria sido doado ao bispo de Coimbra (6 de Maio de 1168). Mais tarde, D. Sancho I (1185-1211), concedeu Carta de Foral à Vila (1199), que então integrava o senhorio. Posteriormente, Afonso III de Portugal (1248-1279) determinou ao bispo de Coimbra, D. Egas Tafes, que procedesse a construção de uma torre e castelo. Neste período, o bispo da Guarda comprou e vendeu casas no recinto do castelo (1253) e, três anos mais tarde, a 27 de Abril, o Papa Alexandre IV doou o Castelo de Belmonte e as povoações de Inguias e Olas de Godim à Sé da Guarda, com todos os direitos episcopais, ficando a Sé de Coimbra a manter as possessões laicas. A torre e o castelo estariam possivelmente concluídos sob o reinado de D. Dinis (1279-1325). Essas referências são confirmadas por vestígios arqueológicos dos finais do século XII e início do século XIII da demolição de casas no interior da vila para a construção do castelo e da torre de menagem.
Após o estabelecimento do Tratado de Alcanises (1297), com o consequente alargamento das fronteiras para o oeste, o Castelo de Belmonte perdeu importância estratégica, enquanto que a povoação se desenvolvia extramuros.
No contexto da crise de 1383-1385, o castelo perdeu parte das suas muralhas. Um pouco mais tarde, o Bispado de Coimbra permutou a vila de Belmonte, juntamente com o couto de São Romão, pela vila de Arganil com Antão Martim Vasques da Cunha (1392). No reinado de D. João I (1385-1433), tendo o alcaide de Belmonte, entre 1397 e 1398, aderido ao partido do infante D. Dinis, o soberano confiscou-lhe a vila e o castelo, doando-os como alcaidaria a Luís Álvares Cabral, passando a família Cabral a residir no castelo. O novo senhor procedeu a reconstrução pano da muralha a Norte, onde se abriu uma nova Porta da Traição, acrescentando-se um cubelo para reforço.
No século XV, a vila e seu castelo foram doados por D. Afonso V (1438-1481) a Fernão Cabral (1466), pai de Pedro Álvares Cabral, que prosseguiu a adaptação desta edificação militar a residência senhorial.






Serra da Estrela . Manteigas . PR 5 Rota do Maciço Central


Um percurso feito em dois dias , visto que foi começado demasiado tarde para poder acabar num só dia e também a sinalização muito gasta e nalguns sítios inesistente



Vale da candeeira   vista de cima e de baixo



Aqui no covão cimeiro fizemos um desvio para subir o Cântaro Magro

No topo do Cântaro Magro a 1985 m de altitude, visto que subimos desde quase os 1400 desde o Covão da Ametade  é normal que se note algum cansaço .e algumas mazelas também

Mas como não poderia deixar de ser tivemos que fazer uma mariola mesmo no topo .






Lagoa do Peixão
Vista do Cântaro Gordo

Serra da Estrela . Manteigas . PR 13 Rota das Faias






Florestas de Cedros e de Faias


No final ainda com tempo , nada como um salto á praia fluvial das valhelhas para uma mergulho e uns magníficos caracóis , para ñ falar na cerveja  ..lol

Descanso dos guerreiros                                        

Serra da Estrela . Manteigas . PR 7 Rota dos Poios Brancos