quarta-feira, janeiro 5

Mértola. trilho do poço dos dois irmaos

Ocupada desde tempos pré-históricos, esta região constitui-se em importante entreposto comercial freqüentado por Fenícios e Cartagineses, graças à existência de vias fluvial e terrestre ligando-a ao Sul da península. Diante da Invasão romana da Península Ibérica, manteve-se essa importância comercial. A primeira referência histórica a esta povoação encontra-se na Crónica dos Suevos, do bispo Idácio, narrando um episódio datado de 440, de cuja leitura se pode inferir a existência de uma fortificação no local, então denominada Myrtilis Julia.
Ocupada sucessivamente por Suevos e Visigodos, a partir do século VIII conheceu a dominação Muçulmana, responsável pela remodelação das defesas deste próspero povoado. As referências a esta nova estrutura defensiva surgem no final do século IX, sendo certo que entre 930 e 1031, o castelo foi consolidado, tornado-se um dos mais sólidos da região. Com a queda do Califado de Córdoba (1031), Mértola tornou-se um reino independente, rapidamente retomado por Al-Mutamid, rei de Sevilha. Um século mais tarde, entre 1144 e 1150, tornou-se novamente independente, sendo provável terem sido erguidas nova obras defensivas durante o governo de Ibn Qasi (1144-1147). É certo que, em 1171, a fortificação foi ampliada com uma torre e, em 1184, com o torreão integrante do portão de entrada.






Serra da Estrela . Manteigas Poço do Inferno







Serra do Açor . Piodão ,trilho peneda da sombra

A aldeia, de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, tecto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintada de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e em alguns casos à apicultura.
A flora é em grande parte constituída por castanheiros, oliveiras, pinheiros, urzes e giestas. A fauna compõe-se, sobretudo, de coelhos, lebres, javalis, raposas, doninhas, fuinhas, águias, açores, corvos, gaios, perdizes e pequenos roedores

Gravuras rupestres
Eira comunitária




E para dormir nada melhor que a Casa Grande bem pertinho de oliveira do hospital , desde já o meu muito obrigado pela simpatia e pelo pequeno almoço fantástico